A cada segundo me pergunto
Se o que me proponho:
A ser infeliz por um sonho
Não é só uma desculpa
Pra poder ficar só
E fumo no banheiro de um quarto de hospital
Um pequeno suicídio diário
Que torne suportável a vida real
Mas às vezes eu passo dos limites
E já não sei se existe, em mim
A noção de bem e mal
No amor de verdade não existe ingratidão
Nem, tampouco, o ódio se transforma em perdão
Por simples inércia temporal
Eu vivo, simplesmente,
Do conflito presente,
Por curiosidade aparente
De descobrir no final
Se eu sou mais humano que animal.
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