Hoje, de novo, preferi ficar em casa
Não me agradam mais as caminhadas, como antigamente
Contudo, poeta como sou, de nascença
Me ponho a refletir sobre as minhas memórias
E, de repente, me dou conta
Que tudo que eu tenho a minha volta
Não é mais que natureza morta
Do artificialismo político
Aos conceitos pré-concebidos
Dos sonetos escritos
Para falsos amores
A natureza chora, contrariando os dogmas da vida
Morta e sem perspectivas
Os seres são inanimados e o tempo parou
Nenhum comentário:
Postar um comentário