segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Natureza morta

Hoje, de novo, preferi ficar em casa
Não me agradam mais as caminhadas, como antigamente
Contudo, poeta como sou, de nascença
Me ponho a refletir sobre as minhas memórias

E, de repente, me dou conta
Que tudo que eu tenho a minha volta
Não é mais que natureza morta

Do artificialismo político
Aos conceitos pré-concebidos
Dos sonetos escritos
Para falsos amores

A natureza chora, contrariando os dogmas da vida
Morta e sem perspectivas
Os seres são inanimados e o tempo parou

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